sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Marina: acordo com PSB não envolve Estados
  Josias de Souza
Marina fez essa declaração em Curitiba. Perguntaram-lhe se a sua Rede se vincularia ao PSB do Paraná, que apoia a reeleição do governador Beto Richa, do PSDB de Aécio Neves. E ela: “Em vários Estados estamos com a possibilidade de agendas conjuntas, como é o caso do Amazonas, mas aqui no Paraná a Rede vai continuar independente.”
Marina não disse, mas o mesmo critério deve ser adotado por seu grupo político em São Paulo, caso se confirme a aliança do PSB com o governador tucano Geraldo Alckmin. Fica entendido que a fundadora da Rede, temporariamente abrigada no PSB, não está disposta a negociar o seu prestígio eleitoral como parte de um ‘combo’ de lanchonete de cinema, em que a aquisição da pipoca grande dá direito ao refrigerante.

terça-feira, 9 de abril de 2013


Cabral: não aos dois palanques
          O governador Sérgio Cabral (PMDB) já avisou à presidente Dilma (PT) e ao ex-presidente Lula que não aceita a existência de dois palanques no Rio. "Não imagino a presidente no palanque do Pezão e de outro candidato ao governo. Eu não me imagino apoiando dois candidatos a presidente. Num dia recebo Dilma, e no seguinte outro candidato", afirma Cabral

PMDB cobra reciprocidade do PT
O desejo do PT de ter um candidato e a disposição do senador Lindbergh Farias são naturais, segundo Sérgio Cabral, mas não nas atuais circunstâncias. "Aliança pressupõe reciprocidade. O Lula teve nosso apoio para lançar sua sucessora (Dilma). Será que eu não tenho legitimidade para lançar meu (o vice Luiz Fernando Pezão) sucessor?", pergunta o governador. Na sua avaliação, o Estado tem uma agenda de eventos (Copa do Mundo e Olimpíadas) e investimentos pela frente e, por isso, não passa pela sua cabeça a cisão entre aliados. "Não vejo como pensar em dois palanques numa situação dessas", arremata

"O minguante PPS é uma contrafação da história de lutas do PCB. A proposta de fusão com o ascendente PSB não pode ser levada a sério. Não seria mais lógica a fusão DEM-PPS?"
Roberto Amaral
Presidente do PSB (no exercício)


O que a Bahia tem?
O Secretário de Estado americano, John Kerry, vem ao Brasil e escolheu Salvador para se reunir com o ministro Antônio Patriota (Relações Exteriores). Estão na agenda, investimentos conjuntos em energia, o fim do visto para turistas brasileiros em visita aos Estados Unidos e relações políticas nos organismos internacionais.

Lupi dá um bolo
Não foi à toa que o presidente do PDT, Carlos Lupi, emplacou Manoel Dias (Trabalho). Ele era esperado ontem em jantar com Eduardo Campos, em Porto Alegre, mas, em cima da hora e sem nenhuma explicação, suspendeu a viagem.

O fim dos palanques regionais
Os petistas, sobretudo os do Rio, estão defendendo, internamente, uma nova tese para justificar o lançamento de candidatos do PT nos Estados em oposição aos governos dos aliados. Eles sustentam: "Os palanques acabaram. A população escolhe o candidato a presidente sem intermediários, a campanha é pela TV".

Fora dos planos
A saída do empresário Joesley Batista (dono da Friboi) do PSB quebra uma perna da eventual candidatura ao Planalto de Eduardo Campos (PSB) no Centro-Oeste. Os socialistas contavam como certo sua candidatura ao governo de Goiás

Fórum da polêmica
Para se contrapor ao Fórum da Liberdade, que teve como estrela o governador Eduardo Campos (PSB), o PT gaúcho promoveu ontem, no mesmo horário, o Fórum da Igualdade, que teve como protagonista o governador Tarso Genro (PT).

PSB x PT em Brasília
O PSB não pretende disputar com o PT só a presidência. O partido contratou pesquisa do Instituto O&P, em Brasília, e o senador Rodrigo Rollemberg (PSB) tem 27,1% e o governador Agnelo Queiroz (PT) 14,5%.

O PT, o PMDB e o PSDB tentam aprovar hoje a PEC do fim das coligações proporcionais. Eles têm 280 votos e precisam 308.